quarta-feira, 3 de agosto de 2016

GORDURA NO FÍGADO

Esteatose hepática, conhecida popularmente com fígado gorduroso é a doença hepática mais comum e representa um distúrbio que se caracteriza pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado (hepatócitos), um órgão que exerce centenas de funções em nosso corpo.
O aumento de gordura no fígado por tempo prolongado, pode provocar uma inflamação (hepatite gordurosa ou esteato-hepatite), cirrose hepática e até câncer. Portanto, a esteatose hepática é um estágio anterior ao desenvolvimento da esteato-hepatite, que como o próprio nome diz, nada mais é que uma hepatite causada por excesso de gordura. Nesses casos, o fígado não só aumenta de tamanho, como adquire um aspecto amarelado. O distúrbio chamou a atenção dos médicos no final da década de 1980 quando coincidiu com uma epidemia de obesidade nos Estados Unidos.
É uma condição extremamente comum na sociedade moderna, estima-se que 3 em cada 10 pessoas apresentem o distúrbio e que metade disso evoluem para formas mais graves. Acredita-se que este número pode ser bem maior pois a esteatose geralmente não causa sintomas (assintomática). Portanto, muitos pacientes têm e não apresentam sintomas. 75% (3 em cada 4) dos obesos têm a doença assim como metade dos pacientes com diabetes.
Causas
A causa mais comum de esteatose é a obesidade; outras causas incluem hiperalimentação, consumo excessivo de álcool, hiperlipidemia, diabetes, hipercortisolismo endógeno e exógeno, gravidez, hiperalimentação parenteral, hepatite severa, distúrbio do armazenamento do glicogênio, procedimentos que cursem com derivação jejuno ileal para tratamento da obesidade, fibrose cística, lipodistrofia congênita generalizada e tratamento com alguns quimioterápicos.
Sintomas
Nos quadros leves de esteatose hepática, a doença é assintomática. Os sintomas aparecem quando surgem as complicações da doença. Num primeiro momento, as queixas são dor, cansaço, fraqueza, perda de apetite e aumento do fígado.
Nos estágios mais avançados de esteato-hepatite e cirrose podem ocorrer insuficiência hepática, ascite (acúmulo anormal de líquido dentro da cavidade abdominal), encefalopatia e confusão mental, hemorragias, queda no número de plaquetas, aranhas vasculares, icterícia.
Diagnóstico
Por ser na maioria das vezes assintomática, seu diagnóstico é feito acidentalmente com exames de imagem como a ultrassonografia.
Embora os exames de imagens sejam muito úteis para avaliar possíveis alterações no fígado, há casos em que a confirmação do diagnóstico depende de biopsia.
Tratamento
Não existe um tratamento específico, devendo-se combater quando possível as causas da doença. Estilo de vida saudável, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos estão entre as práticas preconizadas e os pacientes podem ser orientados por médicos e nutricionistas.

OBS.: ESTE ARTIGO NÃO TEM O INTUITO DE DIAGNOSTICAR OU TRATAR QUALQUER DOENÇA OU SINTOMA, E SIM INFORMAR. TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE PODEM SER ENCONTRADA EM BULAS E ARTIGOS ESPECÍFICOS SOBRE A MEDICAÇÃO OU A DOENÇA EM QUESTÃO. SE VOCÊ SOFRE DE QUALQUER DISTÚRBIO, PROCURE UM MÉDICO, POIS SOMENTE UM PROFISSIONAL MÉDICO TERÁ CAPACIDADE DE DIAGNOSTICÁ-LO E TRATÁ-LO. NÃO USE QUALQUER MEDICAMENTO SEM CONHECIMENTO E LIBERAÇÃO PELO MÉDICO QUE TE ASSISTE.

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