domingo, 31 de julho de 2016

10 SINTOMAS DE DEPRESSÃO


Muitas vezes a palavra deprimido é usada como sinônimo de tristeza. Isso é um erro comum, pois o quadro de tristeza apenas faz parte de um conjunto. Na depressão a tristeza é prolongada o suficiente para interferir na qualidade de vida da pessoa. Depressão (transtorno depressivo major) é uma doença física e crônica, a falta de produção de neurotransmissores serotonina, adrenalina e dopamina geram uma grande prostração nos pacientes, portanto não é um quadro que o paciente decide ficar alegre para deixar a depressão. Esses casos precisam de tratamento.


1- Tristeza

Perder um parente ou qualquer outro acontecimento que gere muita tristeza na vida de uma pessoa, não deve ser confundida com depressão. É, na verdade, uma reação normal e esperada pelo ocorrido. Entretanto, quando esse quadro se prolonga por semanas, interferindo na vida da pessoa, dificultando a capacidade de cuidar de si mesmo, interferindo nos relacionamentos pessoais e prejudicando o trabalho,  nesses casos, a tristeza deve ser valorizada e uma consulta médica solicitada. O paciente sente muitas vezes até sentimento de culpa, sem nenhuma explicação.


2- Cansaço ou Fadiga

A falta de produção adequada de alguns neurotransmissores gera uma prostração grave nesses pacientes, com fraqueza, cansaço, fadiga, falta desanimo, falta iniciativa para qualquer atividade, mesmo atividades que o paciente sentia prazer em realizá-las

3- Distúrbios do sono

Insônia ou excesso de sono. Muitas vezes o paciente dorme demais procurando fugir da realidade, ou não consegue dormir gerando um sono de má qualidade, o que gera mais cansaço e fadiga. Muitas vezes o paciente recorre a consulta por motivos de insônia, ou acaba fazendo uso de benzodiazepinas como diazepam e clonazepam para dormir, não tratando adequadamente o problema.

4- Problemas digestivos

A diminuição de neurotransmissores já citados, geram um aumento da sensibilidade à dor, inclusive a dor gastrointestinal, mesmo em paciente sem história prévia de gastrite ou úlcera. Portanto, nestes casos deve ser investigado, tanto outros sintomas depressivos, como também fatores de risco para doença gastrointestinais.

5- Dores generalizadas

A maior sensibilidade, fadiga e postura do paciente pioram a tensão muscular e dor que ocorrem no corpo todo, mas as costas, o peito e as pernas são os mais afetados.

6- Dor de cabeça

Frustração, medo, sentimento de culpa, insegurança e outros sentimentos são descarregado no corpo, daí vem as dores generalizadas e dores de cabeça (cefaleia), necessitando de ajuda profissional médica e psicológica.

7- Tensão na nuca e ombros

A depressão vem geralmente associado à ansiedade e muitas vezes para despercebido por um quadro ansioso. Atrapalhando o tratamento ou a procura por ajuda. O estado de alerta e nervosismo reflete na musculatura em geral, principalmente ombro e nuca. Muitas vezes essa tensão gera " cefaleia occipital" dor na nuca, e erroneamente atribuída à alteração da pressão arterial, sendo tratado com anti-hipertensivos. 

8- Mudança no apetite e peso

A depressão pode gerar tanto a falta (hiporexia) quanto o excesso de apetite (hiperexia), determinando a perda ou ganho de peso. A anorexia e bulimia são casos à parte e diferentes, porém podem levar a depressão.

9- Imunidade baixa


A fadiga, má alimentação, sono de má qualidade e descargas descontroladas de hormônios afetam a ação e produção das células de defesa, diminuindo a imunidade, favorecendo infecções diversas. 



10- Irritabilidade


Muitas vezes pode ser confundida com a personalidade da pessoa. Alterações do humor ao longo do dia podem variar de tristeza, euforia e irritabilidade fácil.
Importante é reconhece que a depressão nem sempre apresenta os sintomas típicos de tristeza exacerbada, sendo importante reconhecer outros sintomas e procurar ajuda médica. As pessoas no circulo de amizade podem reconhecer isso melhor que o paciente, e portanto não deve julgar, e sim incentivar o tratamento. A depressão já foi muito mal compreendida no passado, sendo os paciente alvos de preconceito. Hodiernamente, com todo conhecimento sobre a doença, é inaceitável qualquer tipo de preconceito relacionado a depressão e quando ele ocorre, é fruto de má informação ou ignorância sobre o tema. portanto este artigo tem a função de informar.


"Quero dizer que os buracos negros não são tão negros como antes imaginávamos. Não são prisões eternas, como antes pensávamos. Eles têm uma saída que, talvez, leve a algum outro universo. Se você se sente como se estivesse em um buraco negro, não se desespere, existe uma saída"
( Resposta de  Stephen Hawking quando perguntado como ele lida com problemas difíceis)

OBS.: ESTE ARTIGO NÃO TEM O INTUITO DE DIAGNOSTICAR OU TRATAR QUALQUER DOENÇA OU SINTOMA, E SIM INFORMAR. TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE PODEM SER ENCONTRADA EM BULAS E ARTIGOS ESPECÍFICOS SOBRE A MEDICAÇÃO OU A DOENÇA EM QUESTÃO. SE VOCÊ SOFRE DE QUALQUER DISTÚRBIO, PROCURE UM MÉDICO, POIS SOMENTE UM PROFISSIONAL MÉDICO TERÁ CAPACIDADE DE DIAGNOSTICÁ-LO E TRATÁ-LO. NÃO USE QUALQUER MEDICAMENTO SEM CONHECIMENTO E LIBERAÇÃO PELO MÉDICO QUE TE ASSISTE.

sábado, 30 de julho de 2016

CANDIDÍASE VAGINAL: COMO SABER SE VOCÊ TEM


A Candidíase vaginal, também chamada de vulvovaginite por cândida ou monoliase vaginal, é uma micose provocada pelo fungo da espécie cândida ou monília que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado com irritação local além de coceira.

O QUE CAUSA A CANDIDIASE VAGINAL?
Candida albicans, o seu principal agente, é um fungo comum da flora vaginal, estando presente em 20% das mulheres. A doença só surge quando a população de cândidas colonizando a pele aumenta mais que o normal como em uso de antibióticos, anticoncepcionais com elevadas doses de hormônios, relações desprotegidas com parceiro contaminado, duchas vaginais em excesso, gravidez, diabetes, alterações do sistema imunológico, uso de glicocorticoides, uso de vestuário inadequado (roupas apertadas, biquínis, roupas de academia, entre outros). Portanto, ter Candida albicans colonizando a região genital não significa necessariamente que a mulher terá a doença candidíase.
Por tanto a candidíase não é considerada para muitos autores uma doença sexualmente transmissível (DST). Ela pode até ser transmitida pela via sexual em alguns casos, mas na maioria das vezes o fungo tem origem na própria pessoa, geralmente do trato gastrointestinal. Tanto é que mulheres virgens ou sem relação sexual há anos podem ter episódios de candidíase vaginal.
SINTOMAS

 Os sinais mais comuns para essa doença são:
  • Corrimento esbranquiçado tipo um leite talhado;
  • Coceira;
  • Escoriações na região vulvar;
  • Coloração vermelha na vagina;
  • Dor ao urinar (disúria);
  • Dor na relação sexual (dispareunia)
Em casos extremos, a candidíase pode causar úlceras.

DIAGNÓSTICO:
 É feito por história clínica completa, analisando os sintomas, exame clinico ginecológico e microscópico, pois os sintomas muitas vezes podem aparecer somente no período de fluxo menstrual. O exame Papanicolau pode fazer a detecção detectar a presença de hifas do fungo. Entretanto, o corrimento as vezes é tão característico e os sintomas tão típicos que permitem inferir o diagnóstico.

TRATAMENTO DA CANDIDÍASE VAGINAL
Recomenda-se alguns cuidados como:
- Usar preservativos
- Não usar desodorantes íntimos
- Abstinência sexual durante o tratamento
- Não praticar duchas vaginais
- Evitar vestuários inadequados, apertados e de alguns tecidos que geram mais calor.
O tratamento medicamentoso está indicado na presença de sintomas. E se baseia no uso de medicamentos antimicóticos por via oral e/ou vaginal.

O fluconazol, itraconazol, clotrimazol, Miconazol, Nistatina e Terconazol.

OBS.: ESTE ARTIGO NÃO TEM O INTUITO DE DIAGNOSTICAR OU TRATAR QUALQUER DOENÇA OU SINTOMA, E SIM INFORMAR. TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE PODEM SER ENCONTRADA EM BULAS E ARTIGOS ESPECÍFICOS SOBRE A MEDICAÇÃO OU A DOENÇA EM QUESTÃO. SE VOCÊ SOFRE DE QUALQUER DISTÚRBIO, PROCURE UM MÉDICO, POIS SOMENTE UM PROFISSIONAL MÉDICO TERÁ CAPACIDADE DE DIAGNOSTICÁ-LO E TRATÁ-LO. NÃO USE QUALQUER MEDICAMENTO SEM CONHECIMENTO E LIBERAÇÃO PELO MÉDICO QUE TE ASSISTE.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

RIVOTRIL, PARA QUE SERVE?


CLONAZEPAM (RIVOTRIL)



O clonazepam (rivotril)  com preço que varia de 4 a 20 R$ prescrito em receita azul (receita B) é um benzodiazepínico, mesmo grupo do diazepam (valium, dienpax), alprazolam (alpraz, frontal), midazolam (dormonid), bromazepam (lexotam, somalium), lorazepam (lorax), cloxazolam (olcadil), clobazam (frisium) e stazolam (noctal). Neste artigo, faremos uma descrição simplificada para entender seus benefícios e malefícios, assim como a posologia a e mecanismo de ação do RIVOTRIL®.


PARA QUE SERVE O CLONAZEPAM?

Rivotril® está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento de crises epilépticas específicas; em transtornos de ansiedade incapacitante, e quando digo ansiedade incapacitante, não é a ansiedade de quando esperamos um resultado de uma prova, ou a final de um campeonato ou o primeiro encontro com aquela garota. Refiro-me ao quadro de ansiedade extrema, síndrome do pânico com ou sem agorafobia, fobia social e ansiedade generalizada que prejudica a qualidade de vida do paciente; transtornos do humor (transtorno afetivo bipolar: tratamento da mania, Depressão maior como adjuvante de antidepressivos); emprego em síndromes psicóticas (tratamento da acatisia); tratamento da síndrome das pernas inquietas; tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, como náuseas, vômitos, pré-síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia; tratamento da síndrome da boca ardente.

COMO AGE O CLONAZEPAM?
Age deprimindo o sistema nervoso central (SNC) potencializando a ação do neurotransmissor inibitório chamado GABA (ácido gama-aminobutírico), que é o principal neurotransmissor inibitório do SNC em mamíferos provocando, portanto, aumento do seus efeito efeitos inibitórios sobre os neurônios, ou seja, ele “estimula o GABA e que age inibindo o SNC”.
O clonazepam é rapidamente e quase completamente absorvido após administração oral e distribui-se rapidamente a vários órgãos e tecidos corporais, com captação preferencial pelas estruturas cerebrais. Tem ação bastante rápida, após alguns minutos da tomada ele começa a agir sendo muito importante para quem está passando por uma crise de ansiedade aguda ou para quem precisa dormir depressa.


O RIVOTRIL® CAUSA DEPENDÊNCIA?
Dentro de um contexto clínico, com doses adequadas, por tempo apropriado para o tratamento de uma doença, dificilmente causaria dependência. A não ser que o paciente seja predisponente ou tenha um perfil de comportamento de uma pessoa dependente químico. Portanto essa “rivotrilfobia” não pode atrapalhar o tratamento necessário de uma patologia psiquiátrica que demanda o uso continuo da medicação. Quem tem transtorno ansioso crônico e recorrente pode necessitar tomar o clonazepam de maneira contínua.

COMO TOMAR O CLONAZEPAM?
No Brasil, o clonazepam é apresentado em comprimidos ou gotas. As dosagens existentes são:
·         Rivotril® comprimido sublingual 0,25 mg.
·         Clonazepam ou Rivotril® comprimido 0,5 mg.
·         Clonazepam ou Rivotril® comprimido 2,0 mg.
·         Clonazepam ou Rivotril® solução oral 2,5 mg/ml.

A dose inicial do clonazepam para o distúrbio do pânico é 0,25 mg, 2 vezes por dia (dose diária total de 0,5 mg). A dose pode ser aumentada com acréscimos de 0,25 a 0,5 mg/dia a cada três dias para o controle dos sintomas. Alguns pacientes podem precisar de doses mais elevadas, contudo.
A solução oral do rivotril® é de 2,5 mg/ml, o que significa aproximadamente 0,1 mg por gota. Portanto: 5 gotas = 0,5 mg; 20 gotas = 2,0 mg (ou seja, um comprimido, o que é equivalente a aproximadamente 40 mg de diazepam, ou seja, 4 comprimidos de diazepam)

EFEITOS COLATERAIS DO CLONAZEPAM
O clonazepam é extremamente seguro, com um dos mais elevados índices terapêuticos entre todos os psicotrópicos, isto é, há uma margem muito grande de uma dose que cause um efeito terapêutico em relação à dose que cause um efeito tóxico. Mesmo quando consumidos em excesso numa tentativa de suicídio, a sua letalidade é mínima.
Os principais efeitos colaterais estão associados a depressão do SNC, como sedação, sonolência, cansaço, diminuição da coordenação motora, amnésia para eventos recentes (dificuldade para reter informações novas), salivação, distúrbios do sono específicos que podem ser piorados, polaciúria e visão turva.
A maioria dos efeitos são transitórios e desaparecem com o uso contínuo. A redução da dose é suficiente para controlar os efeitos adversos na maioria das vezes.
Um efeito adverso curioso das benzodiazepinas é a chamada reação paradoxal, um efeito contrário ao efeito terapêutico desejado, deixando o paciente hiperativo e, às vezes, agressivo.

ABSTINÊNCIA AO RIVOTRIL
A síndrome de abstinência ou descontinuação ocorre quando há interrupção do medicamento. Tremores, espasmos musculares, cefaleias (dores de cabeça), insônia, sudorese, taquicardia podem ocorrer, principalmente se o paciente estiver usando altas doses por longo período e tiver a sua medicação retirada de forma abrupta. Quando utilizado doses adequadas e com retirada gradual (desmame), praticamente não ocorrem sintomas de abstinência.

Quem não deve usar clonazepam?
Quem faz atividade que exijam atenção continua como manusear máquinas pesadas, motoristas entre outros.
Pacientes com doenças do fígado deve ser monitorizado, assim como em pessoas com depressão grave, com histórico de abuso de drogas ou álcool ou em idosos com elevado risco de sofrer quedas.
O clonazepam não deve ser usado na gravidez e durante o aleitamento materno.

FATOS, HISTÓRIA E CURIOSIDADES:
O Brasil é um dos maiores consumidores mundial de clonazepam.
O rivotril em 2009 era o medicamento de tarja preta mais vendido no Brasil.
Se Marilyn Monroe tivesse tomado vários benzodiazepínicos naquela noite de agosto de 1962, ao invés de uma associação de hidrato de cloral com barbitúrico, certamente teria sobrevivido – infelizmente, o diazepam só começaria a ser comercializado no ano seguinte ao de sua morte).  
Rivotril já foi codinome de um dos bandidos mais procurados no Rio grande do norte.

OBS.: ESTE ARTIGO NÃO TEM O INTUITO DE DIAGNOSTICAR OU TRATAR QUALQUER DOENÇA OU SINTOMA, E SIM INFORMAR. TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE PODEM SER ENCONTRADA EM BULAS E ARTIGOS ESPECÍFICOS SOBRE A MEDICAÇÃO OU A DOENÇA EM QUESTÃO. SE VOCÊ SOFRE DE QUALQUER DISTÚRBIO, PROCURE UM MÉDICO, POIS SOMENTE UM PROFISSIONAL MÉDICO TERÁ CAPACIDADE DE DIAGNOSTICÁ-LO E TRATÁ-LO. NÃO USE QUALQUER MEDICAMENTO SEM CONHECIMENTO E LIBERAÇÃO PELO MÉDICO QUE TE ASSISTE.